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9 FORMAS DE ADMINISTRAR SEU TEMPO ATRAVÉS DO ESTOICISMO

Desenvolvimento Pessoal

9 FORMAS DE ADMINISTRAR SEU TEMPO ATRAVÉS DO ESTOICISMO

Roberto Kirizawa
Escrito por Roberto Kirizawa em 03/02/2024
Vagas Esgotadas - Lista de Espera

MINIMALISMO para uma VIDA LEVE

Você já parou para pensar no tempo?

É, o tempo, esse ativo precioso que nos acompanha todos os dias.

Nunca notou como a gente costuma gastá-lo?

Estamos realmente vivendo nossas prioridades?

Todo dia, a vida nos dá um novo presente: o dom do tempo.

E cabe a nós decidir como vamos usá-lo.

Quando colocamos nosso tempo em coisas que realmente importam, como a busca pelo conhecimento, momentos de reflexão, fortalecendo nossos laços com amigos e familiares, e trabalhando em projetos significativos, tudo o mais em nossa vida simplesmente se ajusta.

No fundo, todos nós sabemos que a vida é breve.

Mas é nos momentos de despedida dos nossos entes queridos que a gente realmente percebe como somos vulneráveis diante da existência.

Seneca, um grande filósofo romano do estoicismo, nos ensina algo bem interessante.

Às vezes, nós achamos que a vida é muito curta, mas na verdade, estamos é desperdiçando-a.

Ele descobriu que, se quisermos viver uma vida plena, temos que estar sempre aprendendo sobre o assunto mais importante de todos: a própria vida.

Em seu poderoso ensaio moral sobre a brevidade da vida, Seneca nos dá um alerta urgente sobre a não renovação do nosso recurso mais importante: o nosso tempo.

Hoje, neste vídeo, vamos explorar essa ideia mais a fundo.

1- Trate o tempo como uma mercadoria

Você já parou para pensar no quanto vale o seu tempo?

Seneca, com sua sabedoria, uma vez disse que as pessoas não hesitam em compartilhar seu tempo, mas são super protetoras quando se trata de dinheiro.

Ele estava chamando a atenção para um fato curioso: nós nos preocupamos em guardar nossos recursos financeiros, mas quando se trata de tempo, a gente meio que deixa escorregar entre os dedos.

Agora, imagina a cena: você está na rua e vê um cara super rico jogando dinheiro fora.

Você pensaria, “Caramba, que maluco!”

Mas a verdade é que todos nós fazemos algo parecido, só que com um recurso ainda mais valioso: nosso tempo.

Quer um jeito de visualizar isso?

Então, vamos fazer um exercício.

Pensa no seu tempo como se fosse dinheiro.

Quanto vale uma hora do seu dia? R$ 60? R$ 100?

Agora, vamos ser honestos, quantas dessas horas você perde por dia?

Quantas horas você passa fazendo coisas sem propósito, tipo, perdendo tempo nas redes sociais ou enchendo a cabeça com informações que não têm valor nenhum?

Vamos supor que você desperdice 3 horas por dia com essas atividades.

Ao final de um mês, isso dá 90 horas.

Se cada hora vale R$ 60, isso significa que você está desperdiçando R$ 5.400!

Imagina se esse dinheiro fosse retirado da sua conta bancária todos os meses.

Não dá pra aceitar, né? Então, por que nós fazemos isso com o tempo?

Seneca nos lembra que a vida é um presente que temos que valorizar.

O tempo é a única coisa que nunca poderemos recuperar.

E é justamente por isso que precisamos protegê-lo com unhas e dentes.

2- Faça agora a tarefa de hoje e você não precisará

depender tanto da de amanhã

Sabe quando você diz, “Ah, vou fazer isso mais tarde”?

Pois é, de acordo com o filósofo estoico Sêneca, isso é um erro.

Já vejo você se perguntando, “Por que isso seria um problema?”

Bem, quando a gente adia uma tarefa, a vida não para, na verdade ela acelera.

E aí, o que acontece? A preguiça aparece e, logo depois, vem a procrastinação.

Os preguiçosos têm várias desculpas para não fazer o que deveriam.

Dizem que é difícil, que leva muito tempo, que estão sem vontade.

Já os procrastinadores… Bom, eles só adiam as coisas.

Dizem pra si mesmos: “Pode deixar, eu vou fazer. Só que não agora, mais para o final da semana.”

Isso soa familiar?

Acredito que sim, porque isso acontece com a maioria de nós.

Ficamos preocupados em realizar tarefas importantes, e muitas vezes a ansiedade nos consome.

Então, racionalizamos a procrastinação e imaginamos cenários perfeitos em nossas mentes.

Mas cuidado: a Sorte tem o hábito de nunca se comportar do jeito que queremos.

E o que isso significa?

Que se deixamos para depois, aumentamos a probabilidade de não realizar a tarefa.

Além disso, estamos sujeitos às interrupções da vida e não podemos contar com a mesma sorte de ter um amanhã para adiar novamente.

Então, se você quer aproveitar ao máximo o seu tempo, esqueça o “eu vou fazer isso mais tarde” e comece a dizer “vou fazer isso agora”.

Entenda o poder do prazo.

Faça uma lista simples dos seus sonhos e metas, e coloque prazos reais para que eles aconteçam.

Crie o hábito de refletir sobre o seu dia.

Examine como você usou o seu tempo.

Se não reservar um tempinho, mesmo que sejam só dez minutinhos por dia, para se analisar da maneira mais honesta possível, você perceberá que comete os mesmos erros repetidamente.

Dessa forma, você saberá exatamente onde precisa melhorar, e será muito mais fácil traçar seu caminho em direção à pessoa que você deseja ser.

3- Não basta ter cabelos brancos para ter aprendido a lição

Pois é, o tempo vale ouro.

E nós, muitas vezes sem perceber, acabamos nos deixando levar pela correria do dia a dia, adiando as coisas que realmente importam.

Mas calma aí!

Já parou pra pensar que a vida é como um relógio de areia?

O tempo está sempre passando e a gente não pode virar ele de cabeça pra baixo pra começar tudo de novo.

Então, que tal começarmos a valorizar mais o nosso tempo?

E não, não estou falando só de trabalhar ou estudar.

Estou falando de viver de verdade.

Pra isso, precisamos começar a nos perguntar: “O que eu realmente quero pra minha vida?”

E se a resposta for “Não sei”, tudo bem.

O importante é começar a se fazer essa pergunta e buscar as respostas no nosso dia a dia.

E se a gente descobrir que tá gastando tempo demais com coisas que não gostamos, então talvez seja a hora de aprender a dizer “não”.

Dizer “não” pode ser difícil, eu sei.

Não queremos decepcionar as pessoas, né?

Mas o fato é que se não cuidarmos do nosso próprio tempo, outras pessoas vão acabar decidindo como devemos usá-lo.

E aí, acabamos nos perdendo no meio do caminho.

Então, vamos fazer um trato?

Que tal começarmos a dizer “não” para as coisas que não importam e “sim” para as coisas que realmente fazem a diferença na nossa vida?

Assim, conseguimos viver do nosso jeito, sem pressa e sem deixar que os outros decidam como devemos gastar o nosso tempo.

4- Não invista seu tempo preparando-se para a vida

Você já parou para pensar no quanto investimos nosso tempo nos preparando para a vida?

Seneca, esse filósofo estóico incrível que sempre tem algo profundo para nos ensinar, alerta que aqueles que dedicam todo o seu tempo às suas necessidades, que planejam cada dia como se fosse o último, não têm medo nem expectativas para o amanhã.

Vamos ser honestos, todos nós somos culpados de gastar muito tempo nos preparando para a vida.

Seneca nos lembra que precisamos viver o agora.

Não podemos adiar nossa felicidade, pessoal!

Não podemos pensar que a felicidade está lá no futuro.

Ele critica aqueles que trabalham duro até os 60 anos, com a ideia de que só então, aposentados, poderão ser felizes.

Mas, vamos lá, o futuro é incerto e não está sob nosso controle.

A vida futura pela qual estamos trabalhando pode nunca chegar.

Estamos tão ocupados e preocupados com o futuro, que muitas vezes deixamos o presente escapar.

Acabamos permitindo que o tempo passe despercebido, sem controle.

E então, quando estamos velhos e no final de nossas vidas, finalmente percebemos o quanto a vida é curta e valiosa.

Dá até arrependimento, né?

De não ter vivido ao máximo quando podíamos.

Para provar isso, basta ler obituários.

Ninguém se lamenta do dinheiro ou das oportunidades perdidas, mas sim do tempo que não foi vivido.

Seneca compara o tempo a um riacho impetuoso, que nem sempre vai fluir.

Se estivéssemos em um deserto, morrendo de sede, e encontrássemos um riacho de água, mas não soubéssemos quando ele iria parar, não beberíamos o quanto pudéssemos?

Assim como a água, devemos usar o máximo de nosso tempo possível para aproveitar ao máximo nosso presente.

Claro, vale a pena planejar seus 30, 40, 50 anos e além, mas não permita que isso tire o que temos de mais precioso: o presente.

Podemos viver apenas um momento de cada vez.

5- Torne as recompensas de longo prazo imediatas

É engraçado, mas deixamos pra depois muitas das coisas que são importantes pra nós.

Seneca já dizia que isso é o maior desperdício da vida.

Pegamos cada dia que chega e o jogamos fora, prometendo que “amanhã a nós faremos algo”.

Esse é o maior obstáculo à vida: a expectativa.

No começo, a nossa necessidade de procrastinar é mais forte.

Mesmo quando nos livramos de todas as distrações e estamos pronto pra começar às 8h, como planejado, o nosso cérebro ainda tá procurando uma desculpa pra fazer algo mais fácil.

Aí, o desafio é: como fazemos pra que esse esforço inicial seja menos desagradável?

A resposta é: expectativa.

É isso que queremos quando adiamos algo que sabemos que vai ser bom pra nós.

É a diferença entre o impulso de curto prazo e a recompensa de longo prazo.

Muitas vezes, é difícil começar algo porque não temos a expectativa de uma recompensa imediata.

Às vezes, a recompensa está tão longe, anos à frente.

No entanto, se a gente associar o trabalho com a expectativa de uma recompensa imediata, encontramos um bom motivo pra começar.

Por exemplo, se temos a tendência de procrastinar nas redes sociais, podemos fazer um acordo: só poderemos acessar elas quando uma certa quantidade de trabalho for concluída.

Assim, somos recompensados pelo trabalho desagradável com algo imediato.

6- Reflita sobre o seu passado

Vamos dar uma pausa e pensar sobre o passado

Seneca nos ilumina com suas palavras, “A vida é muito curta e ansiosa para aqueles que esquecem o passado, negligenciam o presente e temem o futuro”.

Para ele, nosso tempo é dividido em três partes: o presente, que é efêmero, o futuro, que é incerto, e o passado, que é imutável.

Muitas das modernas lições de gestão do tempo nos incentivam a focar no presente, dando uma espiada no futuro.

Elas priorizam o que é incerto e efêmero.

Mas Seneca nos lembra que devemos também olhar para o passado se quisermos enriquecer nosso presente.

Ao desenvolvermos uma autoconsciência, conseguimos extrair lições valiosas das experiências passadas, e isso nos torna mais eficazes no presente.

Pode ser revelador quando paramos um instante para pensar, para entender o que formou nosso caráter e o que nos tornou quem somos hoje.

Isso nos ajuda a estar totalmente presentes, compreendendo as mudanças que ocorrem dentro de nós.

Além disso, nos dá uma ideia clara de quem somos hoje e quem queremos ser amanhã.

Isso até nos ajuda a assumir responsabilidades e propriedade de nós mesmos e de nossas ações.

Às vezes, pode ser difícil para nós vermos o quão longe chegamos, especialmente se tendemos a nos comparar com os outros.

Mas, ao refletir sobre o passado, temos a oportunidade de ver o quão longe realmente chegamos na vida.

7- Aproveite seu tempo livre

Vamos falar um pouco sobre tempo livre!

Como o sábio Seneca nos passou, o problema não é que nosso tempo é curto.

O problema é que desperdiçamos muito dele.

A vida é longa o suficiente e generosa para realizar grandes coisas, desde que saibamos usar bem o tempo que temos.

Agora, pense comigo.

Nós todos trabalhamos duro por duas coisas: dinheiro e tempo livre.

Aquele tempo que podemos gastar fazendo o que gostamos, relaxando, nos divertindo.

Nós trabalhamos o dia todo, às vezes oito, nove ou até doze horas por dia, só para ter um tempinho livre.

E aí, o que fazemos?

Desperdiçamos esse tempo precioso com coisas banais.

Pois é, chegou a hora de dizer: “Chega!Não vou mais desperdiçar meu tempo livre”.

Mesmo que você seja apaixonado pelo seu trabalho, tente equilibrar o tempo que passa trabalhando.

As horas extras que você trabalha não voltam mais.

E no horário de almoço, em vez de comer na frente do computador, que tal aproveitar esse intervalo para fazer algo que gosta?

Ler, escrever, caminhar…

Nos fins de semana ou à noite, quando você tem bastante tempo livre, aproveite ao máximo.

Medite, leia, se exercite, escreva em um diário, ou qualquer coisa que agregue valor à sua vida.

Se você quer sair da média e começar a viver sua vida de verdade, então você precisa começar a aproveitar ao máximo seu tempo livre.

8- Pare de perder tempo com trivialidades

Sabe quando nos pegamos desperdiçando muito tempo com coisas que, no fim das contas, não têm tanta importância assim?

Pois é, isso acontece com todos nós.

O filósofo Sêneca já nos alertava sobre isso, ele dizia que se pensarmos que nossa vida é muito curta, é porque estamos gastando nosso tempo com trivialidades.

E, vamos combinar, fazemos isso o tempo todo, não é mesmo?

Passamos horas nas redes sociais, atualizando status, postando selfies, e no final do dia, o que realmente ganhamos com isso?

E não para por aí, também desperdiçamos tempo com joguinhos no celular que, no fim das contas, não nos trazem nenhum benefício real.

Tempo esse que poderíamos estar usando para aprender algo novo, fazer exercícios físicos, ou até mesmo nos enriquecer culturalmente com uma boa leitura, arte ou música.

A mídia social, por exemplo, é feita para consumir nosso tempo.

E tem mais, quando passamos o tempo todo dizendo “sim” para tudo e para todos, acabamos sem tempo para nós mesmos.

Acabamos vivemos para os outros, e não para realizar nossos próprios sonhos.

9- Invista seu tempo para criar memórias

Vamos falar sobre investimento, mas não aquele que você já está pensando.

Estamos falando de investir nosso tempo para criar memórias.

Sabe aquela frase do Sêneca que sempre repetimos, que a vida passa correndo e, enquanto isso, a morte vai chegar?

Pois é, precisamos estar prontos para isso e aproveitar cada segundo.

Se dermos dinheiro para alguém que entende do assunto, essa pessoa vai multiplicar o dinheiro investindo onde possa ter o melhor retorno, certo?

Agora, o que temos que fazer é o mesmo, só que com o nosso tempo.

E o melhor retorno que podemos ter é investindo na criação de novas memórias.

Sêneca já dizia que a memória dura mais que a dor.

Muitas vezes, passamos boa parte do nosso tempo correndo atrás de coisas que só fazem a nossa vida, que já é curta, ficar ainda mais curta.

E quando ficamos mais velho, o que vem?

Isso mesmo, o arrependimento de não ter vivido mais.

O professor de psicologia da Cornell University, Thomas Gilovich, que estuda dinheiro e felicidade há mais de vinte anos, diz que um dos inimigos da felicidade é a adaptação.

Ele e outros pesquisadores descobriram que as memórias das experiências de vida, mesmo as mais simples, trazem uma felicidade muito mais duradoura do que as coisas materiais.

As memórias guiam nossos pensamentos, ações e decisões, e moldam quem somos.

E como podemos criar novas memórias?

Aceitando novos desafios, passando tempo com quem amamos, viajando, buscando novas oportunidades.

Comprar um celular top de linha não vai mudar quem somos, mas fazer uma pausa no trabalho para realizar aquela viagem dos sonhos, com certeza, vai fazer uma diferença enorme.

Afinal, não somos nossas posses, mas somos o acúmulo de tudo que vimos, das coisas que fizemos e dos lugares onde estivemos.

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