VIVA MELHOR COM O MESMO SALÁRIO

Tempo de leitura: 7 min

Escrito por Roberto Kirizawa
em 05/04/2025

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É normal acharmos sempre que falta dinheiro.

Que não conseguimos viver com o que ganhamos.

Que nosso salário mal dá para pagar as contas do mês.

Mas e se eu te disser que é possível viver melhor sem precisar de um aumento?

Talvez a forma como aprendemos a usar o dinheiro não seja a mais eficiente.

E pior ainda: talvez usamos o dinheiro pensando no que os outros irão pensar de nós e não em como podemos nos beneficiar dele de verdade.

Muitas vezes, nossas decisões financeiras são guiadas pela pressão social em vez de nossos verdadeiros objetivos e necessidades.

Acabamos gastando em coisas supérfluas apenas para manter uma imagem ou status social que nem sempre reflete nossa realidade financeira.

Eu estive refletindo por esses dias em como, após ter o estilo de vida minimalista, o dinheiro passou a render mais, me dando a oportunidade de realizar alguns sonhos, sem necessariamente ter que aumentar o meu ganho e é sobre isso que eu quero conversar com você hoje.

Nossa relação com o dinheiro

Nossa relação com o dinheiro é construída desde a infância, muitas vezes baseada em hábitos e crenças que precisam ser revistos.

O segredo é desaprender e começar do zero.

Afinal como diz o velho ditado chinês: é necessário esvaziar sua xícara antes de enchê-la novamente.

É preciso estar disposto a questionar nossos hábitos financeiros e abrir espaço para novas perspectivas.

Quando nos libertamos de conceitos ultrapassados sobre dinheiro, conseguimos enxergar oportunidades que sempre estiveram ali.

Nós vivemos em uma sociedade baseada no consumismo e somos constantemente bombardeados com mensagens que associam felicidade e sucesso ao consumo.

Desde pequenos, aprendemos que comprar é a solução para diversos problemas emocionais.

Essa mentalidade consumista se torna tão natural que nem percebemos quando ela está influenciando nossas decisões financeiras.

E assim, sem perceber, desenvolvemos hábitos de consumo que drenam nossos recursos financeiros e nos mantêm presos em um ciclo de gastos desnecessários.

O primeiro passo para mudar essa realidade é reconhecer como essa mentalidade consumista foi construída em nossas mentes.

Ostentação

A ostentação está profundamente enraizada na psicologia humana e na forma como a sociedade moderna se estrutura.

Desde cedo, somos expostos a mensagens que associam sucesso e felicidade à exibição de bens materiais.

Esse comportamento tem raízes evolutivas: historicamente, demonstrar recursos abundantes significava maior chance de sobrevivência e reprodução.

Hoje, isso se traduz em uma necessidade constante de mostrar “sucesso” através de posses materiais.

A mídia e as redes sociais amplificam essa tendência, criando um ciclo vicioso onde as pessoas competem para mostrar quem tem mais, quem viaja mais, quem tem os objetos mais caros.

O marketing moderno explora essa vulnerabilidade humana, criando necessidades artificiais e alimentando a ideia de que precisamos constantemente “provar” nosso valor através do consumo.

O medo do julgamento social e o desejo de pertencimento também são fatores importantes.

Essa mentalidade é tão arraigada que muitos nem questionam se realmente precisam ou desejam os itens que compram – a decisão é baseada puramente na impressão que acreditam causar nos outros.

Dessa forma muitos acabam comprando o que não precisa, gastando muito mais do que podem pagar, apenas para manter as aparências.

Dívidas

Muitas pessoas se endividam apenas para manter uma aparência que consideram “aceitável” dentro de seu círculo social.

Compramos roupas de marca não porque precisamos, mas porque fomos condicionados a acreditar que isso nos dará status.

Trocamos de celular todo ano não por necessidade, mas porque a sociedade nos faz sentir desatualizados com modelos mais antigos.

Isso gera um ciclo vicioso de dívidas e ansiedade financeira que pode levar anos para ser superado.

O problemas é que para sair das dívidas é necessário também conseguir sair dessa mentalidade de consumismo e ostentação.

Minimalismo

Quando comecei a ter o estilo de vida minimalista, passei a refletir com grande frequência o porquê de eu estar comprando tantas coisas.

Percebi que grande parte das minhas compras eram motivadas por impulsos emocionais e pressões externas, não por necessidades reais.

Foi uma descoberta transformadora que me fez repensar completamente minha relação com o consumo e com o dinheiro.

Passei a focar no que realmente é essencial para mim e considero ser importante na minha vida.

Assim, consegui não apenas economizar dinheiro, mas também encontrar mais satisfação nas pequenas coisas da vida.

O minimalismo me ensinou que a verdadeira riqueza não está na quantidade de coisas que possuímos, mas na qualidade das experiências que vivemos e nas relações que cultivamos.

Esse foi o ponto em que eu consegui virar o jogo.

O que é essencial

Após começar a entender o que é essencial e importante pra mim, parei de me importar com o que os outros pensavam sobre minhas escolhas.

Percebi que muitas das coisas que eu considerava “necessárias” eram, na verdade, apenas uma forma de buscar aprovação social.

Quando comecei a focar no que realmente me trazia satisfação e bem-estar, descobri que precisava de muito menos do que imaginava.

Existem inúmeras maneiras de aproveitar a vida sem gastar dinheiro.

Algumas das melhores experiências são gratuitas.

Por exemplo, um passeio no parque, uma caminhada na natureza ou um piquenique com amigos podem trazer mais felicidade do que uma refeição cara em um restaurante.

A prática de exercícios ao ar livre, como corrida ou yoga no parque, não só é gratuita como também beneficia nossa saúde física e mental.

Momentos especiais com a família, como jogos de tabuleiro, conversas significativas ou preparar uma refeição juntos, são experiências valiosas que não custam nada.

A leitura de um bom livro, aprender algo novo através de recursos gratuitos online, ou simplesmente apreciar um pôr do sol são atividades que enriquecem nossa vida sem impactar nossa conta bancária.

O verdadeiro valor está nas conexões que criamos, nas experiências que vivemos e nos momentos que compartilhamos com pessoas especiais – e isso não tem preço.

Quando paramos de associar diversão e felicidade ao consumo, descobrimos um mundo de possibilidades que sempre esteve ao nosso alcance.

Alimentação

A alimentação é outra área que acaba representando um parte significante do orçamento doméstico.

E nessa área eu também acabei tendo uma redução de gastos significante.

Quando comecei a planejar melhor minhas refeições e fazer mais comida em casa, percebi que estava economizando muito mais do que quando comia fora frequentemente.

Além disso, aprendi a aproveitar melhor os alimentos, evitando desperdícios e fazendo compras mais conscientes no supermercado.

A chave foi estabelecer uma rotina de preparação de refeições e sempre ter um plano para as sobras.

Mas se eu puder indicar dois pontos que fizeram a total diferença nesse quesito seriam: cozinhar minhas próprias refeições e parar de comprar besteiras em demasia.

Essas duas mudanças de hábito não só melhoraram minha saúde, mas também tiveram um impacto significativo no meu orçamento mensal.

Comecei a perceber que gastava uma quantia considerável em lanches e alimentos processados que não agregavam valor nutricional à minha dieta.

Com o tempo, desenvolvi uma relação mais saudável com a comida, focando na qualidade e no propósito de cada refeição.

Conclusão

Chegou a hora de dar o primeiro passo em direção a uma vida mais leve e significativa.

Não se trata apenas de economizar dinheiro, mas de redescobrir o que verdadeiramente traz felicidade e satisfação para sua vida.

As mudanças podem parecer desafiadoras no início, mas os benefícios são transformadores.

Imagine acordar todos os dias sem a pressão de manter aparências, livre do peso das dívidas e com a clareza de propósito que vem quando nos libertamos do consumismo desenfreado.

Inclusive se você tiver interesse em mudar sua forma de lidar com o dinheiro e conseguir ajustar suas finanças utilizando os conceitos do minimalismo para isso, considere participar da nossa Comunidade Vida Leve, tornando-se um membro do canal.

As aulas já estão sendo liberadas e poderão transformar a sua relação com o dinheiro.

Essa realidade está ao seu alcance.

O convite que deixo é: comece hoje.

Escolha uma área da sua vida para simplificar.

Pode ser seu guarda-roupa, sua alimentação ou seus hábitos de consumo.

Comece com pequenas mudanças na sua vida, seguindo o caminho do minimalismo, e veja como isso afeta positivamente outros aspectos do seu dia a dia.

Lembre-se: em muitos casos você não precisa de mais dinheiro para viver melhor.

Às vezes, precisamos apenas de menos – menos pressão social, menos consumo impulsivo e menos preocupação com as aparências.

É nesse “menos” que encontramos mais liberdade, mais paz e, surpreendentemente, mais recursos para realizar o que realmente importa.

Só assim será possível alcançar uma Vida Leve, com Significado!

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