MUDAMOS PARA UMA CABANA NA ROÇA!

Tempo de leitura: 5 min

Escrito por Roberto Kirizawa
em 28/10/2024

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É isso mesmo que você entendeu.

O título deste conteúdo não está errado.

Eu e minha esposa decidimos experimentar a vida no campo.

O fato é que o estilo de vida minimalista nos possibilita a ajustar nossas vidas de acordo com o que queremos experimentar.

Até porque não temos âncoras e amarras nos prendendo a um lugar específico.

Essa liberdade nos permite explorar diferentes ambientes e estilos de vida, como essa mudança para uma cabana na roça.

Após voltar do Japão, já experimentamos viver em mais de um local em São Paulo, em Niterói no Rio de Janeiro e até em Buenos Aires na Argentina.

Ou seja, todos esses locais são grandes centros urbanos.

Agora, estamos dando um passo completamente diferente ao nos mudarmos para uma cabana na roça.

Esta mudança radical representa uma nova fase em nossa jornada minimalista e uma busca por uma conexão mais profunda com a natureza.

É uma oportunidade única de nos reconectar conosco mesmos e experimentar um ritmo de vida mais lento e tranquilo.

Porque resolvemos experimentar a vida no campo

Antes de mais nada, eu acredito que você quer saber porquê resolvemos fazer essa mudança.

Eu acho que isso está acontecendo como um caminho natural na nossa busca por uma vida mais simples.

Nós sempre vivemos na cidade e nunca tivemos a oportunidade de morar no campo.

No entanto, durante nossa estadia de 6 anos no Japão, moramos em uma área mais interiorana, mais próxima à natureza.

Lá, nos dias de folga e feriados, nós íamos fazer trilha na montanha, acampar com o carro perto de riachos, ir tomar o café da manhã na praia.

Realmente o local que morávamos foi uma oportunidade única de poder estar mais próximo da natureza e percebemos que isso nos deixava verdadeiramente felizes.

Depois que voltamos para o Brasil, passamos a viver apenas em grandes centros urbanos.

Acredito que isso reacendeu, ainda mais, nossa vontade de estar mais conectados à natureza.

E com o estilo de vida minimalista estamos tendo a oportunidade de experimentar viver como nômades digitais.

Por isso, resolvemos experimentar por algum tempo, viver na roça para sentir na pele como seria.

Benefícios da vida simples

Sempre que ouvimos sobre vida no campo, vem a ideia dos benefícios para a saúde física e mental.

É um estilo de vida que proporciona, de forma natural, a prática de mais exercícios físicos sem a necessidade de ficar se preocupando com academia.

Faz parte desse modo de viver atividades ao livre como jardinagem, cuidar da horta, coleta de lenha e caminhadas para explorar a natureza ao redor.

Além disso, o contato direto com a terra e o ar puro do campo pode fortalecer o sistema imunológico.

A vida no campo também proporciona um ritmo mais lento e menos estressante, o que pode contribuir significativamente para a saúde mental e emocional.

Os desafios da nova vida

Agora, uma coisa é fato: toda mudança traz consigo desafios e aprendizados.

A mudança para uma cabana na roça não é exceção.

Estamos cientes de que enfrentaremos questões como adaptação a um novo estilo de vida, possíveis limitações de infraestrutura e a necessidade de desenvolver novas habilidades.

Quando se está vivendo em uma grande cidade existe toda uma infra estrutura que está a disposição dos moradores que não existe no campo.

Por exemplo, serviços de entrega rápida, acesso imediato a uma variedade de lojas e restaurantes, e transporte público frequente são comodidades que podem não estar disponíveis na área rural.

Isso exige uma adaptação significativa e um planejamento mais cuidadoso para as necessidades diárias.

No entanto, encaramos esses desafios como oportunidades de crescimento pessoal e de aprofundar nossa jornada minimalista.

Eu sei que teremos que aprender novas habilidades para conseguir atender nossas necessidades tendo em vista que até para se conseguir um prestador de serviço para, por exemplo, fazer qualquer tipo de reparo na casa, é difícil.

Mas por um outro lado eu entendo que conseguimos crescer sempre que somos desafiados.

Crescimento pessoal

Eu espero que a mudança para o campo gere um estímulo para sairmos da zona de conforto atual e nos torne mais resilientes.

Isso pode nos gerar mais estímulos mentais para solucionar problemas que até então não era comum para nós e passarmos a cada vez mais acreditar em nossas próprias capacidades.

Eu estou muito feliz em poder ter a oportunidade de experimentar este estilo de vida e poder estar mais próximo da natureza.

Como nós sempre fomos fãs de dormir e acordar cedo, eu acho que isso vai ser um ponto a favor para a nova rotina que teremos aqui.

A decisão de trocar a cidade pelo campo, neste momento, está sendo uma decisão acertada, tendo em vista nosso estado de consciência do que queremos e maturidade que temos até o momento.

Consequências da decisão

A toda ação existe uma reação.

Isso é a lei da física de Newton, e também se aplica às nossas decisões de vida.

Ao escolhermos mudar para o campo, sabemos que haverá consequências, tanto positivas quanto desafiadoras.

Estamos preparados para abraçar essas mudanças e aprender com cada nova experiência que essa decisão nos trará.

E como tudo na vida, nós entendemos que isso é mais uma fase que queremos experimentar.

Não sei se vamos gostar e querer ficar por mais tempo na roça, mas queremos aproveitar ao máximo essa experiência enquanto ela durar.

Essa mentalidade nos permite mergulhar completamente este estilo de vida, absorvendo tudo o que ele tem a oferecer, sem nos preocuparmos com um prazo final.

Estamos abertos a deixar que essa jornada nos molde e nos ensine, prontos para o próximo capítulo, seja ele qual for.

Portanto, eu te convido a acompanhar essa nossa jornada na busca de uma Vida cada vez mais Leve, com Significado.

E você? Também tem vontade de experimentar a vida no campo? Ou já vive em um sítio, chácara ou fazenda?

Se sim, o que você pode nos dizer sobre suas experiências?

Escreve aí nos comentários que eu gostaria de saber e com isso você pode ajudar toda a nossa comunidade minimalista também.

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