MINIMALISMO NÃO É VOTO DE POBREZA

Eu fico chocado com a quantidade de pessoas desinformadas que não tem a mínima noção do que é o estilo de vida minimalista, mas que acabam entrando nos vídeo da canal e escrevem comentários que não fazem sentido algum.

Existem duas vertentes de pensamentos que estão totalmente equivocados.

Uma é a das pessoas que acham que para ser minimalista é necessário fazer voto de pobreza.

E a outra é a que para ser minimalista tem que ser rico, que é uma moda dos ricos!

Olha só! É tanta desinformação que inclusive as vertentes que costumam tentar difamar o minimalismo são exatamente o oposto uma da outra!

Portanto, deixa eu explicar de uma vez por todas: MINIMALISMO NÃO É VOTO DE POBREZA!

Minimalismo não é voto de pobreza

Eu não sei da onde algumas pessoas insistem em falar que para ser minimalista não se pode ter nada e é necessário viver na escassez.

Isso é muito estranho.

Até porque grande parte das pessoas que buscam o estilo de vida minimalista estão querendo se livrar das tralhas que possuem em demasia.

Ou seja, se uma pessoa que tem coisas demais busca um estilo de vida que possa ajudá-la a ajustar esse ponto, porque ela deveria passar de ter coisas demais para ter escassez de coisas?

É fato que ela terá menos coisas, mas isso de forma totalmente consciente e por escolha própria.

Ela vai deixar de ter uma coleção de relógios para ter apenas um que ela gosta mais.

Vai deixar de ter uma coleção de óculos para ter um que gosta mais.

Vai deixar de ter 3 armários abarrotados de roupas para ter apenas as quantidade de peças necessárias e convenientes para o que ela precisa.

Qualidade acima da quantidade

Uma coisa muito importante a se considerar é que a partir do momento em que se opta pelo estilo de vida minimalista e deixamos de ter uma grande quantidade de coisas, por escolha própria, passamos a ter a possibilidade de escolher qualidade acima de quantidade.

Ao invés de ter 3 armários de roupas baratas, passamos a ter apenas a quantidade de peças necessárias com uma qualidade superior, que vai durar mais tempo e são mais gostosas de usar.

Ao invés de ter uma coleção de relógios, passamos a ter apenas um do estilo que mais nos identificamos.

E essa mentalidade acaba se espalhando para todas as áreas da nossa vida.

Começamos a ter a possibilidade da escolha.

Percebemos que somos merecedores.

Sim! Merecemos ter coisas que qualidade!

Isso é autocuidado, é amor próprio!

Entendemos que podemos ter um iPhone, por exemplo.

Já vi pessoas questionando, achando que um minimalista não pode ter um iPhone!

Pra mim isso é coisa de pessoa mesquinha e invejosa.

O meu iPhone mesmo. Tenho ele a 7 anos. Nunca um outro celular conseguiu atender a minha necessidade por tanto tempo.

Será que seria mais sábio comprar um outro celular por um terço do preço e não durar dois ano na minha mão?

E ainda ter que ficar sofrendo para produzir os conteúdos, gravações, fotos e tudo que preciso para trabalhar?

Quem pensa dessa forma não entende que na verdade está perdendo dinheiro, e ganhando estresse.

Da mesma forma o minimalista entende que pode sim comprar coisas que qualidade, e no estilo que ele gosta.

Não vai comprar um eletrodoméstico numa cor que não combina com o ambiente da sua casa, de uma marca que não confia apenas porque está na promoção.

Por saber usar o estilo de vida minimalista a seu favor e conseguir ter uma vida financeira saudável, poderá escolher por exemplo uma geladeira de inox que combinará perfeitamente com seu ambiente.

Se ela tem a qualidade que se quer e é a que atende a necessidade, está perfeito! Não tem nada de mais!

Todo pobre é minimalista

Hoje é o dia para desmitificar muita coisa sobre o minimalismo.

Então vamo lá!

Eu canso de ver comentários dizendo que todo pobre já é minimalista por natureza.

Mas por tudo que eu falei até aqui eu acredito que já é possível perceber que não é bem isso, né.

Não é porque uma pessoa não uma condição financeira saudável em um determinado momento da vida que por isso ela é minimalista.

Na verdade é totalmente o contrário!

Se ela fosse minimalista ela poderia estar conseguindo ajustar suas finanças.

Não iria ser influenciada pela mentalidade da sociedade em geral querendo comprar coisas apenas para ostentar, cair no consumismo exagerado, parcelar compras a perder de vista no cartão de crédito e assumir dívidas para conseguir comprar um carro bacana.

Portanto se a pessoa está passando por uma situação financeira ruim, ela pode sim utilizar o minimalismo como trampolim para sair dessa situação, do contrário a tendência é só cair mais ainda no fundo do poço.

O minimalismo é uma escolha consciente

Vamos esclarecer uma coisa muito importante: o minimalismo é uma escolha consciente.

Quando alguém decide adotar o estilo de vida minimalista, não é porque está faltando dinheiro ou recursos.

Muito pelo contrário!

É uma decisão deliberada e bem pensada de simplificar a vida e focar no que realmente importa.

Ao escolher o minimalismo, você está escolhendo viver com menos para ter mais.

Mais tempo, mais energia, mais liberdade.

Você está escolhendo não ser escravo das coisas, mas fazer as coisas trabalharem para você.

Por quê? Porque a verdade é que somos mais felizes quando temos menos coisas para nos preocupar.

Menos coisas para limpar, menos coisas para organizar, menos coisas para manter.

Isso nos dá mais tempo e energia para nos concentrarmos em nossas paixões, nossos relacionamentos, nossos sonhos.

E o mais importante: ao escolher viver de maneira minimalista, você está escolhendo viver de acordo com seus próprios termos, não os termos ditados pela sociedade.

Você está escolhendo valorizar mais as experiências do que as posses, a qualidade sobre a quantidade.

Então, da próxima vez que você ouvir alguém dizer que o minimalismo é um voto de pobreza, lembre-se: não é sobre ter menos, mas sim ter mais.

Mais qualidade de vida, mais tempo para você, mais relacionamentos relevantes, inclusive uma vida com mais propósito.

E essa é uma escolha que todos nós podemos fazer, não importa quais sejam nossos recursos.