COMO AS REDES SOCIAIS ESTÃO ALIMENTANDO SEU VÍCIO EM COMPRAS

Tempo de leitura: 8 min

Escrito por Roberto Kirizawa
em 10/04/2025

Compartilhe agora mesmo:

Você já se pegou rolando o feed da rede social e, de repente, se viu comprando algo que nem precisava?

Ou talvez você tenha passado horas nas redes sociais, assistindo a vídeos de “achados” e “compras imperdíveis”, e acabou cedendo à tentação de comprar tudo?

Pois é… isso é algo que tem acontecido cada vez mais frequentemente com milhões de pessoas ao redor do mundo.

As redes sociais se tornaram verdadeiras vitrines digitais, usando algoritmos sofisticados e técnicas de marketing para nos fazer desejar produtos que, muitas vezes, nem sabíamos que existiam.

E o mais preocupante é que esse ciclo vicioso de “rolagem, desejo e compra” está afetando não só nossas finanças, mas também nossa saúde mental.

Com a facilidade de comprar produtos através de um simples toque na tela, muitos estão perdendo o controle sobre seus gastos e se afundando em dívidas.

E o pior: esse comportamento tem se tornado cada vez mais normalizado nas redes sociais.

Compras impulsivas

Quando fazemos compras impulsivas, especialmente por influência das redes sociais, nosso orçamento pode ser severamente prejudicado de várias maneiras:

  • Gastamos dinheiro que poderia ser direcionado para necessidades reais ou investimentos;
  • Acumulamos produtos que raramente utilizamos, desperdiçando recursos financeiros;
  • Muitas vezes recorremos ao cartão de crédito, gerando dívidas com juros altos;
  • Perdemos a noção do valor real do dinheiro, comprando itens superficiais em vez de priorizar gastos importantes.

Além disso, esse comportamento pode criar um ciclo vicioso: quanto mais compramos impulsivamente, mais normalizamos esse hábito, e mais difícil se torna controlar nossos gastos.

Um exemplo comum é quando vemos um “achado incrível” nas redes sociais.

Aquele produto pode parecer uma ótima oportunidade no momento, mas se não precisamos dele, estamos apenas desperdiçando dinheiro.

Dificuldade em controlar os gastos

Muitas pessoas caem em um ciclo prejudicial de compras impulsivas: gastam além do orçamento e depois se sentem culpadas por terem cedido ao impulso.

Esse sentimento de culpa pode levar a dois comportamentos problemáticos:

  • Ansiedade e estresse por ter comprometido o orçamento mensal;
  • Compras compensatórias para aliviar o mal-estar emocional, criando um ciclo vicioso.

É comum que pessoas com dificuldade em controlar gastos também:

  • Percam a noção de quanto já gastaram no mês;
  • Ignorem os extratos do cartão de crédito;
  • Adiem o pagamento de contas essenciais para fazer compras não essenciais.

Uma coisa que me ajuda muito a controlar meus gastos, de forma geral, é fazer compras de produtos que eu gosto e que sejam de qualidade.

Assim, eu não caio na tentação de querer comprar novamente o mesmo produto várias vezes.

Eu recomendo muito a Insider para compras de roupas e acessórios, pois eles têm produtos de alta qualidade que duram muito mais tempo.

Isso acaba me ajudando a economizar no longo prazo, já que não preciso ficar repondo peças constantemente.

Inclusive como neste mês de abril é o mês de aniversário da Insider, existe a oportunidade para quem quer investir em peças tecnológicas, confortáveis e versáteis, com condições únicas por tempo limitado.

Para você que está precisando renovar algumas peças de roupas do seu armário, essa pode ser a oportunidade que faltava.

Com o meu cupom que é o MENOSEMAIS juntamente com os descontos do site, você poderá chegar a ter 30% de desconto.

Aproveite que durante este mês de aniversário, todo dia novas promoções entrarão no ar.

Compras como fuga

Um dos sinais mais preocupantes do vício em compras é quando você começa a usar o ato de comprar como uma forma de escapismo emocional.

Muitas pessoas recorrem às compras quando estão:

  • Estressadas com o trabalho ou relacionamentos;
  • Sentindo-se sozinhas ou isoladas;
  • Passando por momentos de tristeza ou depressão;
  • Ansiosas ou preocupadas com problemas pessoais.

O problema é que esse comportamento cria apenas um alívio temporário.

Logo após a compra, os sentimentos negativos retornam, muitas vezes ainda mais intensos devido à culpa por ter gastado dinheiro desnecessariamente.

É como um ciclo vicioso: você se sente mal, compra algo para se sentir melhor, sente culpa por ter comprado, e acaba comprando mais para aliviar essa nova onda de sentimentos negativos.

Como fazer para escapar

Para escapar do vício em compras nas redes sociais, existem várias estratégias eficazes que você pode adotar.

1. Limite o Tempo nas Redes

Comece configurando limites de tempo para apps de redes sociais, desative notificações de lojas e promoções, e estabeleça horários específicos para checar suas redes sociais.

Procure usar as redes sociais ao seu favor e não o contrário.

Para isso, procure escolher o que você quer consumir e não deixar que as redes sociais simplesmente te prenda a atenção na linha do tempo infinita delas, fazendo com que você perca tempo e energia com conteúdo que não agrega valor à sua vida.

É importante desenvolver um senso crítico sobre o que você consome nas redes sociais e como isso impacta seu comportamento de consumo.

Seja seletivo com o conteúdo que você segue e interaja apenas com aquilo que realmente contribui para seu crescimento pessoal.

2. Pratique Consumo Consciente

Para praticar o consumo consciente, procure sempre investir em produtos que realmente valem a pena – aqueles de alta qualidade e durabilidade que não vão te fazer gastar dinheiro com substituições constantes.

Não adianta ficar comprar constantemente produtos baratinhos, mas que não duram nada.

Isso mais prejudica seu orçamento do que ajuda.

A longo prazo, você acaba gastando muito mais do que se tivesse investido em itens de melhor qualidade desde o início.

Além disso, essa mentalidade de consumo rápido contribui para o ciclo vicioso de compras impulsivas.

E antes de clicar em “comprar”, faça a si mesmo uma pergunta importante: “Este produto realmente atende às minhas necessidades ou estou apenas sendo influenciado pelo momento?”

3. Organize Suas Finanças

Definir um orçamento mensal dedicado especificamente para compras não essenciais é uma estratégia inteligente para manter o controle financeiro.

Esse limite ajuda a evitar excessos e torna mais consciente a decisão de compra.

  • Defina um valor fixo mensal para gastos com itens não essenciais;
  • Acompanhe seus gastos ao longo do mês para não ultrapassar o limite estabelecido;
  • Evite usar o cartão de crédito para compras que ultrapassem seu orçamento planejado.

Se você tiver dinheiro sobrando no final do mês, em vez de gastar imediatamente em mais compras, considere direcioná-lo para objetivos financeiros importantes como:

  • Guardar para uma reserva de emergência;
  • Invistir em sua aposentadoria;
  • Economizar para realizar sonhos maiores, como viagens ou a compra da casa própria;
  • Considerar investimentos que possam gerar renda passiva no futuro.

Manter um registro detalhado de todos os seus gastos é importante para um controle financeiro efetivo.

Ao anotar cada despesa, desde as mais significativas até os pequenos gastos diários, você consegue ter uma visão clara de para onde seu dinheiro está indo.

Isso permite identificar padrões de consumo problemáticos e áreas onde é possível economizar.

Use aplicativos de finanças pessoais, uma planilha ou mesmo uma caderneta simples para registrar seus gastos diariamente, categorizando-os para melhor visualização e análise.

4. Cuide da Sua Saúde Mental

É importante identificar quais emoções ou situações desencadeiam seu impulso por compras.

Quando você está triste, estressado, ansioso ou entediado, as compras podem parecer uma solução rápida para melhorar seu humor.

Reconhecer esses gatilhos emocionais é o primeiro passo para desenvolver estratégias mais saudáveis de lidar com suas emoções, evitando usar o consumo como escape.

Mantenha um diário de compras anotando não apenas o que comprou, mas também como estava se sentindo no momento, isso ajudará a identificar padrões e desenvolver maior autoconhecimento.

Busque atividades alternativas para lidar com o estresse e ansiedade que não envolvam compras.

Exercícios físicos, meditação, hobbies criativos ou mesmo um simples passeio ao ar livre podem ser muito mais eficazes para melhorar seu humor e bem-estar do que gastar dinheiro.

Essas atividades não apenas ajudam a reduzir o estresse, mas também proporcionam benefícios duradouros para sua saúde física e mental, sem impactar negativamente suas finanças.

Em alguns casos, a compulsão por compras pode ser um sinal de questões emocionais mais profundas que precisam ser tratadas com ajuda especializada.

Não hesite em procurar o auxílio de um psicólogo ou terapeuta se perceber que está tendo dificuldades para controlar seus impulsos de compra mesmo após tentar as estratégias sugeridas.

Um profissional de saúde mental poderá ajudar você a entender melhor os gatilhos emocionais por trás do comportamento compulsivo e desenvolver técnicas mais específicas para lidar com essa situação.

O acompanhamento profissional pode ser especialmente importante quando o vício em compras está associado a outros problemas como ansiedade, depressão ou baixa autoestima.

O terapeuta poderá trabalhar não apenas o comportamento de consumo, mas também as questões emocionais subjacentes, proporcionando um tratamento mais completo e efetivo.

Lembre-se: a chave para um consumo saudável é encontrar um equilíbrio entre satisfação pessoal e responsabilidade financeira.

Só assim será possível alcançar uma Vida Leve, com Significado!

Compartilhe agora mesmo:

Você vai gostar também:

Para enviar seu comentário, preencha os campos abaixo:

Deixe um comentário


*


*


Seja o primeiro a comentar!