33 COISAS QUE DEIXEI DE FAZER PARA TER UMA VIDA MAIS LEVE

Tempo de leitura: 21 min

Escrito por Roberto Kirizawa
em 23/11/2024

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É fato que todos querem uma vida mais leve, com significado, como eu sempre comento com você.

Mas não basta apenas querer, certo?

Precisamos agir para que, pelo menos, nos aproximemos cada vez mais desse objetivo.

Pensando nisso, comecei a abandonar diversas coisas que entendi irem contra esse objetivo de uma vida mais leve e significativa.

Percebi que, muitas vezes, estamos presos a hábitos e comportamentos que nos afastam do bem-estar que tanto desejamos.

Sei que não agimos assim conscientemente, mas, infelizmente, é o que acaba acontecendo em muitos casos.

Portanto, quero compartilhar com você as 33 coisas que deixei de fazer para ter uma vida mais leve e feliz.

1- Verificar o celular logo após acordar

Eu parei de verificar o celular logo após acordar porque percebi que esse hábito estava afetando negativamente o início do meu dia.

Começar o dia imediatamente consumindo informações, notificações e mensagens criava uma sensação de urgência e ansiedade desnecessária.

Em vez disso, comecei a adotar uma rotina matinal mais calma e intencional para melhorar a qualidade do meu dia:

  • Praticar gratidão: Dedico alguns minutos para refletir sobre coisas pelas quais sou grata.
  • Hidratação: Bebo um copo de água para reidratar meu corpo após o sono.
  • Lavar o rosto e escovar os dentes: Uma forma de despertar o corpo.
  • Tomar um café: Ritual de início do dia.
  • Arrumar a cama: Primeira tarefa do dia executada com sucesso.
  • Planejar o dia: Reviso minhas tarefas e prioridades para o dia de forma tranquila.

Essa nova rotina me ajuda a começar o dia com mais calma, foco e positividade, estabelecendo um tom melhor para as horas seguintes.

2- Procrastinar

O bom de fazer uma verificação da minha lista de tarefas logo no início do dia é que eu já consigo mapear quais são as tarefas mais importantes para serem executadas.

Com isso em mente eu já sei o que eu devo fazer logo no começo do dia.

Dessa forma eu evito cair na procrastinação.

Sabendo que eu tenho que fazer no dia e o que é mais importante para mim fica mais fácil focar no que é prioritário.

3- Dizer sim para tudo

Outra coisa que me ajudou a diminuir a procrastinação foi para de dizer sim para tudo.

Aprendi a estabelecer limites e a priorizar minhas necessidades e objetivos.

Isso não apenas reduziu o estresse e a sobrecarga em minha vida, mas também me permitiu dedicar mais tempo e energia às coisas que realmente importam.

Ao ser mais seletivo com meus compromissos, pude melhorar a qualidade do meu trabalho e das minhas relações pessoais.

4- Tentar fazer tudo sozinho

Eu parei de tentar dar conta de tudo sozinho, principalmente quando o tempo é curto.

Aprendi que pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim de inteligência e humildade.

Comecei a pedir ajuda quando eu via que o tempo para realizar algo era inviável ou quando nitidamente eu iria ficar sobrecarregado em fazer algo sozinho.

Isso não apenas aliviou minha carga de trabalho, mas também fortaleceu meus relacionamentos e me permitiu focar nas áreas onde posso agregar mais valor.

5- Querer agradar a todos

Quer saber uma forma certeira de ficar estressado e até doente?

Basta querer agradar a todos.

Essa é uma armadilha que muitos de nós caímos, mas que pode ter consequências sérias para nossa saúde mental e bem-estar.

Ao tentar agradar a todos, acabamos nos perdendo e esquecendo nossas próprias necessidades e desejos.

É importante lembrar que não podemos controlar as opiniões ou reações dos outros, e que está tudo bem não agradar a todos o tempo todo.

6- Dizer “tudo bem” quando não está

Esse ponto é algo que eu continuo trabalhando constantemente em mim.

Pra mim é difícil deixar de dizer “tudo bem” mesmo quando não está, mas é necessário.

Ser honesto sobre nossos sentimentos não só nos ajuda a lidar melhor com nossas emoções, mas também fortalece nossos relacionamentos.

Ao expressar genuinamente como nos sentimos, criamos espaço para uma comunicação mais autêntica e empática.

Isso não significa que devemos ser rudes ou insensíveis, mas sim aprender a comunicar nossas necessidades e limites de forma clara e respeitosa.

7- Criar expectativas sobre outras pessoas

Uma forma certeira para ficar chateado com alguém é criar uma expectativa sobre ela.

Seja sobre algo que queira que ela faça, algo que queira que ela diga ou da forma que você imagina que ela pensa.

Eu entendi que colocar expectativas sobre as pessoas só me trazia frustrações.

Afinal, cada pessoa tem sua própria perspectiva, experiências e motivações que influenciam suas ações e decisões.

Ao invés de criar expectativas, passei a aceitar as pessoas como elas são e a focar mais em minha própria jornada de crescimento.

Até porque, eu só tenho controle sobre mim e mais ninguém.

Isso me trouxe mais paz e melhorou significativamente meus relacionamentos.

8- Absorver emoções dos outros

Eu aprendi a importância de estabelecer limites emocionais saudáveis.

Isso é outra coisa que tenho que trabalhar continuamente, pois é normal acabar esgotado e até com dor de cabeça após ter contato com pessoas que estão com problemas.

Percebi que absorver as emoções dos outros não só me deixava exausto, mas também prejudicava minha capacidade de oferecer apoio genuíno.

Passei a praticar a empatia sem necessariamente tomar para mim os problemas alheios, o que me permitiu manter meu equilíbrio emocional enquanto ainda me mantinha presente para os outros.

9- Comparar-se com os outros

A comparação é uma armadilha que muitas pessoas caem sem perceber.

Eu mesmo já me vi nessa situação e por conta disso tendemos ficar pra baixo.

Por isso parei de me comparar com os outros porque entendi que cada pessoa tem sua própria jornada única.

Essa mudança de mentalidade me trouxe mais paz e me permitiu focar em meu próprio crescimento, celebrando minhas conquistas sem me sentir diminuído pelos sucessos alheios.

10- Autocobrança

Eu sou uma pessoa que me cobro bastante.

Seja por objetivos que eu gostaria de conquistar ou por qualquer outra coisa eu costumava me pressionar demais se as coisas não saíssem do jeito que eu esperava.

Isso me levava a um ciclo constante de estresse e insatisfação.

Percebi que essa autocobrança excessiva estava me impedindo de apreciar o processo e as pequenas vitórias ao longo do caminho.

Decidi, então, adotar uma abordagem mais compassiva comigo mesmo, estabelecendo expectativas realistas e celebrando cada progresso, por menor que fosse.

Quando passei a entender que não se chega a lugar nenhum sem percorrer o caminho, e que é justamente nesse caminho que passamos a maior parte do tempo, tudo mudou de figura.

Agora, trago meu foco para o momento presente e me esforço para aproveitá-lo ao máximo.

Essa mudança de perspectiva reduziu meu estresse e ansiedade, permitindo que eu aprecie mais cada instante da minha jornada.

Ao me concentrar no agora, descobri que posso extrair mais valor e satisfação das minhas experiências cotidianas.

11- Envolver-se em discussões sem sentido

Quem nunca se envolveu numa discussão sem sentido?

Aquela que não mudaria a vida de ninguém, mas na qual insistimos teimosamente, às vezes até perdendo amizades antigas e relacionamentos importantes no processo.

Eu percebi que essas discussões não só eram desgastantes emocionalmente, mas também consumiam um tempo precioso que poderia ser usado de forma mais construtiva.

Decidi, então, ser mais seletivo com as conversas em que me envolvo, priorizando diálogos produtivos e evitando debates que não levam a lugar algum.

Por isso mesmo eu criei um conteúdo em que eu comento que eu prefiro ser feliz do que estar certo.

Com certeza seguindo essa premissa eu sou mais feliz e tenho uma vida mais tranquila.

12- Tentar seguir a mesma rotina de outras pessoas

Eu me recordo que logo que eu li o livro Acorde às 5h da manhã eu tentei seguir essa rotina.

No entanto, depois de um tempo eu percebi que essa abordagem não funcionava perfeitamente para mim.

Cada pessoa tem seu próprio ritmo biológico e circunstâncias de vida únicas, e tentar forçar uma rotina que não se alinha com nossas necessidades individuais pode ser contraproducente.

Assim, eu criei a minha rotina da manhã, sem me preocupar se estava seguindo a mesma rotina que outros estão comentando ser boa ou ruim.

Aprendi que eu tenho que fazer minha próprias escolhas de acordo com as circunstâncias da minha vida em determinado momento.

E, inclusive, que isso pode mudar com o tempo.

13- Manter compromissos e tarefas desnecessárias

Antigamente era normal eu realizar tarefas e manter compromissos que eu aceite apenas por questão do orgulho em manter minha palavra.

Só que esse tipo de atitude começou a me cobrar um preço caro: estresse, preocupações e tempo.

Eu tive que rever os meus conceitos e analisar se eu queria continuar vivendo dessa forma ou ter uma Vida mais Leve.

É claro que ter uma Vida mais Leve é a resposta.

Mas nem por isso foi fácil realizar essa mudança, porque isso mexia também com as minha crenças de ser uma pessoa honrada.

De qualquer forma, compreendi — e até hoje pratico — esse trabalho mental: ao perceber que assumi algo que não deveria, converso francamente com a pessoa em questão.

Explico meu ponto de vista para buscarmos, juntos, uma nova solução para o impasse.

14- Assistir TV

Deixei de assistir à TV faz mais de dez anos.

Desde então eu assisto apenas conteúdos que sejam do meu interesse e necessidade.

Para isso eu utilizo muito o YouTube e as plataformas de streaming.

Eu me recordo que quando eu assistia à TV era uma loucura, porque não era eu quem escolhia o que queria assistir.

Eu tinha que ver o que as emissoras empurravam para mim.

Isso não faz sentido algum!

Principalmente para alguém que adota um estilo de vida minimalista e busca uma vida mais leve e significativa.

Além disso, os noticiários tendem a priorizar notícias negativas e deprimentes, pois são essas que geram maior audiência.

No entanto, ao consumir constantemente esse tipo de conteúdo, corremos o risco de ficar desanimados por longos períodos.

15- Fazer compras por impulso

Com o estilo de vida minimalista eu comecei a fazer destralhes nos meus ambientes com uma certa frequência.

Principalmente no meu primeiro destralhe eu fiquei bem triste por perceber que eu tinha comprado muitas coisas desnecessárias por impulso.

Isso me fez refletir sobre meus hábitos de consumo e como eles estavam afetando minha vida e meu espaço.

Desde então, passei a pensar muito mais antes de fazer qualquer compra, considerando se realmente preciso do item e se ele agregará valor à minha vida e se realmente é necessário.

16- Manter itens que não gosta

Eu era daqueles que mantinha tudo que comprava e ganhava mesmo que não tivesse gostado.

Com certeza essa característica foi a que me levou a ter muitas tralhas em casa.

Essa foi mais uma lição aprendida com o destralhe.

Outra coisa que eu percebi foi que guardar coisas que não gosta acaba fazendo mal para si mesmo.

É muito ruim, por exemplo, sempre que passar na frente de um vaso decorativo ou um quadro pendurado na parede da casa e não gostar dele.

A sensação não é boa e isso acaba influenciando na energia que você emite pela casa.

Como eu gosto e acredito no Feng Shui, após estudar, fazer cursos e me aprofundar no assunto eu decidi que não manteria mais itens que eu não gosto ou que me trazem recordações que não são boas para mim.

17- Guardar itens desnecessários

Guardar itens desnecessários é uma variação de manter itens que não gosta.

Mas nesse caso são objetos que são indiferentes pra mim.

Posso até achar algo bonito, mas se não amo e não é útil, pra mim eu encaro como sendo uma tralha.

Eu entendi que se existem itens guardados que eu não uso a mais de um ano é provável que eu não precise mais deles.

Essa mudança de mentalidade me permitiu liberar espaço físico e mental, criando um ambiente mais organizado e tranquilo.

Agora, regularmente reviso meus pertences e me desfaço do que não me serve mais, doando ou vendendo itens que podem ser úteis para outras pessoas.

18- Evitar a limpeza diária

Sabe aquela desculpa padrão: “Não vou lavar a louça hoje porque estou sem tempo.”

Isso acontecia constantemente.

E não era só a louça era tudo.

Desde passar um aspirador no tapete até colocar as roupas de molho.

Só que eu percebi que era muito pior deixar acumular.

Além dos ambientes ficarem mais sujos e desorganizados, a tarefa de limpeza se tornava muito mais demorada e cansativa.

Percebi que manter uma rotina de limpeza diária, mesmo que pequena, tornava minha vida muito mais fácil e agradável.

Agora, dedico alguns minutos todos os dias para manter minha casa em ordem, o que me proporciona um ambiente mais tranquilo e acolhedor.

19- Não organizar o guarda roupa regularmente

Eu confesso que antes do minimalismo eu nunca fui aquela pessoa que de tempos em tempos dava aquela revisada no guarda roupa.

Aliás, o meu guarda roupa era como um buraco negro: tudo que entrava jamais saia. rsrs

Mas após passar a ter o estilo de vida minimalista tudo mudou.

No meu primeiro destralhe saíram três sacos de 50 litros de roupas.

Pois é… triste isso…

Desde então eu venho acompanhando mais de perto minhas roupas a ponto de, hoje quando vou fazer uma revisão, eu não preciso desapegar de nada mais.

Às vezes até percebo que está na hora de comprar alguma peça porque tenha algo que já está desgastado.

Eu confesso que quando isso acontece eu fico muito feliz.

Afinal, é o indício que estou no caminho certo.

Essa prática regular me ajuda a manter meu guarda-roupa organizado e funcional, evitando o acúmulo desnecessário de peças.

Além disso, essa abordagem me permite ter uma visão clara do que realmente preciso e uso, facilitando a tomada de decisões sobre novas compras.

20- Escolher quantidade ao invés de qualidade

No mundo em que vivemos hoje, é comum nos depararmos com a tentação de acumular muitas coisas, acreditando que isso nos trará mais satisfação.

No entanto, aprendi que optar por qualidade em vez de quantidade pode trazer muito mais valor para nossa vida.

Eu já fui daqueles que preferia comprar um pack de 10 meias fuleras do que um pack de 3 pares de meia de qualidade.

Só que as meias fuleras desgatavam, furavam e deixavam o pé transpirando muito mais que as meias que tinham uma qualidade melhor.

Isso acontece com tudo que compramos.

Portanto, aprendi que é melhor optar por qualidade ao invés de quantidade.

21- Ter excesso ou escassez

Algo que é normal nas pessoas em geral, e eu me enquadro nisso, é o exagero.

Antes do minimalismo eu tinha coisas demais, e quando comecei a ter o estilo de vida minimalista, ao perceber isso, a primeira ideia foi de ter o menos possível.

Mas após amadurecer no minimalismo, percebi que o equilíbrio é a chave.

Não se trata de viver com o mínimo absoluto, mas sim de ter exatamente o que precisamos e valorizamos.

Essa mudança de perspectiva me permitiu encontrar um ponto de equilíbrio entre o excesso e a escassez, resultando em uma vida mais leve e significativa.

22- Seguir as tendências

Se você quiser se sentir frustrado e insatisfeito, bastar tentar seguir todas as tendências da moda e do consumo.

Constantemente mudando, as tendências nos fazem acreditar que precisamos de algo novo para sermos felizes ou aceitos.

No entanto, aprendi que a verdadeira satisfação vem de conhecer a si mesmo e viver de acordo com seus próprios valores, não com as expectativas da sociedade.

Com esse tipo de pensamento comecei a dar mais valor para tudo que tenho do que ficar almejando coisas que não tenho.

Essa mudança de mentalidade me trouxe uma sensação de contentamento e gratidão pelo que já possuo.

Além disso, me permitiu focar minha energia e recursos em experiências e objetos que realmente agregam valor à minha vida, em vez de perseguir constantemente o que é novo ou popular.

23- Notificações do celular

As notificações do celular são um constante ladrão de nossa atenção.

Eu deixo o meu celular com as notificações silenciadas.

Com isso eu consigo fazer minhas coisas de forma tranquila e tendo atenção plena.

Somente depois que eu termino o que eu estou fazendo, é que dou uma olhada nas notificações para verificar se tem algo que eu tenha que intervir ou interagir.

Caso não tiver, eu já limpo as notificações e continuo com a minha vida.

Dessa forma eu consigo ser mais produtivo e ter mais tempo livre para fazer o que eu gosto ou é importante para mim.

24- Usar as redes sociais sem propósito

Não tem jeito. Se qualquer pessoa entrar nas redes sociais sem estabelecer o seu propósito, como por exemplo, interagir com amigos, buscar informações específicas ou promover seu trabalho, é fácil se perder em um ciclo interminável de rolagem.

Isso pode levar a um uso excessivo e improdutivo do tempo, além de potencialmente afetar negativamente nossa saúde mental.

Por isso, estabelecer limites claros e ter um propósito definido ao usar as redes sociais se tornou essencial para mim.

É muito fácil cair na armadilha das redes sociais e passar horas vendo conteúdo que não agrega valor à nossa vida.

Devido a isso eu costumo entrar nas redes sociais já com um propósito específico que geralmente é aprender algo que eu esteja interessado.

25- Assistir televisão

Eu deixei de assistir a televisão faz mais de dez anos e te digo uma coisa: não fez nenhuma falta na minha vida.

Percebi que grande parte da programação era apenas uma distração que consumia meu tempo e energia, sem trazer benefícios reais.

Ao invés disso, passei a dedicar esse tempo a atividades mais produtivas e enriquecedoras, como leitura, hobbies criativos e conversas significativas com amigos e familiares.

Essa mudança me permitiu ter mais controle sobre meu tempo e melhorar significativamente a qualidade das informações que consumo.

Fora que os noticiários a maior parte das vezes passam apenas notícias negativas, o que pode afetar negativamente nosso estado de espírito e perspectiva sobre o mundo.

26- Não refletir sobre as prioridades, o que é essencial e os objetivos

Refletir sobre nossas prioridades, o que é essencial e nossos objetivos é fundamental para uma vida mais focada e significativa.

O estilo de vida minimalista me fez refletir mais sobre o que é essencial para mim, e os meus objetivos de vida.

Essa prática me ajudou a alinhar minhas ações diárias com o que realmente importa, evitando dispersões e desperdício de energia.

Ao fazer isso regularmente, é mais fácil manter o rumo em direção aos nossos sonhos e aspirações, mesmo em meio às distrações do dia a dia.

Mas esse é o tipo de prática que eu tenho que fazer com uma certa frequência, porque as respostas não vem facilmente na hora que queremos.

É um processo que leva tempo, mas que vale muito a pena, pois é assim que eu consigo me conhecer um pouco mais e continuar no meu processo evolutivo.

27- Comer besteiras

Eu sempre gostei de comer uns snacks assistindo algum filme ou um seriado.

Fora isso eu tomava refrigerante com uma certa constância, além de comer também bastante comida pronta de embalagem.

Hoje em dia, eu e me minha esposa temos como ponto de atenção a nossa alimentação.

Por isso nós preparamos nossas refeições em casa.

Preparar a própria comida me traz muitos benefícios, tanto na saúde como financeiro.

Entendendo que a qualidade do que nos alimentamos impacta diretamente nossa saúde e bem-estar, passamos a evitar alimentos processados e ricos em açúcares e gorduras.

Essa mudança não apenas melhorou nossa saúde física, mas também nos fez sentir mais dispostos e energizados no dia a dia.

Além disso, cozinhar juntos se tornou um momento de conexão e criatividade em nossa rotina.

28- Deixar de lado o descanso

Você já teve dificuldade em conseguir descansar preocupado com as tarefas que ainda precisava realizar?

Isso acontecia comigo frequentemente.

Percebi que negligenciar o descanso não só afetava minha produtividade, mas também minha saúde física e mental.

Era tanta preocupação em cumprir as metas e manter os meus projetos em dia que na época minha saúde sofria imensamente com isso.

Pra você ter ideia eu vivia no pronto socorro da minha cidade precisando cuidar da infecção na garganta, febre e dor no corpo.

Aprendi que o descanso adequado é essencial para recarregar as energias e manter um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal.

Passei a priorizar momentos de relaxamento e a respeitar meus limites, o que resultou em uma melhora significativa na minha qualidade de vida e eficiência no trabalho.

E isso nitidamente se refletiu na minha saúde.

Hoje, eu nem me lembro mais de quando foi a última vez que eu fiquei doente.

29- Deixar de lado o lazer

Outra coisa que é muito próxima de deixar o descanso de lado é deixar o lazer de lado.

Apesar de ser parecido, é diferente.

Porque o descanso é o momento de relaxar e recuperar as energias, enquanto o lazer é um momento de diversão e prazer.

Ambos são igualmente importantes para uma vida equilibrada e saudável.

Conseguir tirar um momento de lazer para fazer algo que gostamos é fundamental para nossa saúde mental e emocional.

Seja um hobby ou um passeio, o lazer nos ajuda a recarregar as energias e manter uma perspectiva positiva.

Incorporar momentos de lazer com uma certa frequência pode melhorar significativamente nossa qualidade de vida.

30- Negligenciar o autocuidado

É comum nos preocuparmos em fazer tudo o que precisa ser feito, mas acabarmos esquecendo de nós mesmos.

Isso pode levar a um desgaste físico e emocional significativo ao longo do tempo.

Priorizar o autocuidado não é egoísmo, mas sim uma necessidade para mantermos nossa saúde e bem-estar em dia.

Quando eu digo autocuidado não é apensa tirar um tempo para descanso descanso ou lazer.

É tirar um tempo para fazer o checkup de saúde, passar no dentista, no dermatologista caso veja alguma alteração na pele e até no oftalmo para acompanhar o estado da visão.

São cuidados como esses que muitas vezes, na correria, acabamos deixando de lado, mas que pode fazer toda a diferença em caso de necessidade de fazer algum tratamento.

31- Ignorar a importância da alimentação

Quando eu era mais novo eu não tinha a consciência da importância da alimentação como forma de ter uma qualidade de vida melhor como um todo.

Era comum comer alimentos industrializados, cheio de conservantes e química.

Hoje em dia eu e minha esposa temos essa preocupação.

Sempre verificamos os rótulos dos alimentos para identificar ingredientes potencialmente prejudiciais à nossa saúde antes de comprá-los.

Como já dito, preparamos nossas refeições na maior parte das vezes.

Dessa forma sabemos exatamente o que estamos comendo.

Desde o alimento em si como os temperos utilizados.

Esse tipo de atitude parece ser trabalhosa mas quando pegamos gosto de cozinhar, torna-se um hábito muito prazeroso.

Afinal de contas cozinhar é um ato de amor. E temos que nos amar, não é mesmo?

32- Ignorar uma boa noite de sono

Em uma fase da minha vida eu trabalhei com infra-estrutura da tecnologia da informação.

Era um trabalho que exigia a negligência de inúmeras horas de sono devido à sua natureza.

Muitas vezes, eu precisava ficar acordado durante a madrugada para implantar projetos, realizar manutenções e atualizações nos sistemas.

Essa rotina irregular de sono afetava não apenas minha produtividade, mas também minha saúde física e mental.

Mas como eu era jovem e ainda não tinha a maturidade que tenho hoje, eu me deixava levar pela crença de que teria que focar no meu crescimento profissional independente das consequências à minha saúde.

Hoje percebo que essa rotina era insustentável. O sono é um fator primordial para termos um dia bom e produtivo afetando diretamente nossa saúde física e mental.

Por isso, tenho o cuidado de manter uma rotina de sono, incluindo um momento de preparação antes de dormir.

Isso inclui desligar dispositivos eletrônicos uma hora antes de deitar, criar um ambiente calmo e escuro no quarto, e manter um horário consistente para dormir e acordar.

Essas práticas têm melhorado significativamente a qualidade do meu sono e, consequentemente, minha disposição durante o dia.

33- Não viver o momento presente

Acredito que um grande vilão que consome nossas vidas, muitas vezes imperceptivelmente, é o hábito de ficar remoendo o passado ou se preocupando excessivamente com o futuro.

Eu digo consome nossas vidas porque literalmente deixamos de viver em função de pensamentos que não estão relacionados ao momento presente.

Isso nos impede de aproveitar plenamente as experiências e oportunidades que surgem no aqui e agora.

Eu me recordo de quando tive a oportunidade de passar alguns dias em um mosteiro budista no Japão.

O aspecto mais enfatizado na formação dos monges era justamente aprender a estar presente de corpo e alma na realização das tarefas diárias — seja meditando, rezando, comendo, trabalhando na manutenção do templo ou na jardinagem.

Essa experiência foi uma lição valiosa, que me fez perceber o quanto nos distanciamos de ter uma vida plena e por isso eu deixei essa lição por último.

Afinal todos nós queremos uma Vida Leve, com Significado!

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